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1 de jan. de 2013

Balanço – com o novo




Fazer um balanço no final de cada ano é tão necessário quanto respirar.  E a maioria das pessoas não escreve, não registra, mas pensa, faz suas reflexões, suas conversações interiores e afins, e afins, e afins... E nem preciso dizer que também faço lá as minhas reflexões, pensações... Epa, tô na língua escorregando de boca pra dizer duas em uma - de vez. A coisa que eu quis de pensar e agir num mesmo instante, foi que pensei em resolver isso daqui iniciado, por afinidades e afins, logo! Mas, aí... eu não sei bem, o apres...sado nem come, ás vezes.

Posto o que escrito fica aqui atrás, justificando o que nem pensei ainda direito para inscrever em algum lugar de alguma cabeça, facilitada por aqui, neste espaço quase sem fim. E eu penso comigo que devo muito a este ano que vai se esborrachando das pernas, diminuindo sua respiração, se encolhendo. Devo que não teria em vida, se o caso fosse, dinheiro em espécie para cobrir o que de bom me aconteceu, de pessoas bacanas que por mim passaram, de coisas feitas, boas, boníssimas que me ocorreram em tempo hábil de aproveitamento.

Assim e assado somo no fim das contas, dum total que não tem fim ainda na minha cabeça, até onde posso ver o no infinito de mim, o quanto de lucro tive com isso tudo de 2012 que passou cheio, pleno de bom para comigo e os meus e quanto deveria pagar se credor “definido” houvesse em pessoa de gente. Tudo isso parece oco, de não mencionar com exemplos, de não apontar com dados estatísticos, e ficar só no Bêabá do blá-blá-blá.

Ora, eu traço tudo na cabeça, na risca e penso e vou pensando que tenho domínio das coisas de meus dedos aqui batendo nas teclas... Mas me perco em diminuições quase sempre, em digressões relâmpagos de vãos da cabeça reta de ser pensante em tudo, em quase tudo que for possível de se pensar pra ser. Ah, por agora ando cheio de verbos, cheio.   

E toda vez que quero dizer coisas, desdigo, depois digo, redigo, e me transtorno no fim do dito de mim pra mim. Já tive um monte de ideias, penso que tive... Mas voltando, porque voltando muitas vezes se vai adiante, vai. Eu comecei pensando nos benefícios de 2012, que foi este findado, do que foi bom, do ótimo demais. Mesmo o mais ou menos deste ano foi muiiito melhor do que muitos outros anteriores (e assumo a conta do que falo. Pago sozinho, se o caso for). Agora, do ruim, do péssimo, do paupérrimo do humano do desumanizado deste ano que estendido desandou agora, e aqui jaz, hirto, já em deriva de folha em vento... Disso teria tanto e tanto, mas eu fico por mim que as coisas ruins, muito ruins, todas elas, já estão bem lembradas, e nem precisam de relevo meu agora aqui - que sem importância, pouco farei acrescer.

 Todavia, este ano já iluminado, que os pés em nossa vida põe de agora em diante, de dois mil e treze pra lá de forte, magnânimo, destemido, pleno de luz, de paz e força humana boa em muito vai nos ensinar mais ainda, nos colocar com mais força entre o melhor da vida, para que os rebotalhos de meia dúzia de seres que continuarão a compartilhar da maldade neste mundo, seja sempre bem menor e beeeeeeeeeeeeeemmmmmmmmmmmmmm mais fraco do que a esplendida maioria dos seres desta vida curta e bela que compartilha do bem. Esteja onde estiver.

Agora vamos balançar de alegria. Com o novo.

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São Paulo, São Paulo, Brazil

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