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26 de out. de 2009



Oh, mel


Sábado de hoje está um sol de vender luz a planetas que não tem a nossa sorte, se sol não tiverem nesses deles por lás. Queria voltar neste aqui, dia, ao um tema de rua, bem cru, marginal mesmo, nada de sopa no mel, ou de macio tipo filé mignon. Mas me lembrei no ato de agora pouco das porcelanas, batons e perfumes franceses da minha amiga dos Jardins que me acusa de penetra nessa vida, e diz o seu digo do meu assim de comportamento por não pertencer nem aos lás de baixo, nem aos lás do meio, muito menos aos lás de cima, e queu fico assim zanzando andando nos vãos dos aléns. Um tipo de alma penada... ops... alma penada combina com pena, que combina com pássaro que combina com... (Assim já penso pelo leitor e fica tudo em...). Oh, casa, casado, mastigado com mel, oh. E a vida tá mosca, a vida tá sopa, a vida tá com um barco bêbado no seu entorno de mundo correndo na risca dos horizontes, opa, se tá. E diz-diz um dos meus eus com isto: se poeta doido fosse eu antes disso, mulher refém ainda teria em casa, pra chamá-la de minha a tua, tua, tua, tua vida (que é-lhe bem dela). És uma abelha sem mel, sem mel, me disseram depois, ufa. Logo eu que fui e tenho sido tanto de doce pelos vivos a minha frente... Tenho, tenho, tenho sido? Ainda:

- Como pode viver assim sem o mel que lhe é de direito, meu caro abelha, ah, ah, ah, hein?! – Este foi o chefe do meu sonho de ontem porque eu havia pensado demais com a barriga. Fome, meu caro, me atirei no cume da geladeira com duas esporas doidas de fincar a anca dos bichos e cravei unhas na comida das crianças, dos velhos, das pessoas indefesas e lhes suguei o... ah! Oh, o... oh, meu, oh, o...mel! Ah, que doido de sonho esse meu, oh.

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São Paulo, São Paulo, Brazil

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