Os issos e os aquilos

Vou desdizer tudo que nem disse ainda hoje. Preciso de assunto curto das pernas, por que o meu tempo urge, e esta segunda anda mais para terceira do que outras passadas. Vamos lá.

Meu filho Kauê, um abelhudozinho que já anda saindo do pé da vida de vez, porque os seus quinze anos o colocam numa autoridade incrível, de agora dar palpites nessas minhas crônicas que aqui publico, quase sempre nas segundas-feiras. Sim, se utiliza de toda a sua gentileza e educação (claro, não sou louco de dizer o contrário) para me seduzir em assuntos musicais de sua paixão. Que nem vou dizer do estilo esse, por entender que a importância aqui é outra e não aquela.

E tenho tido mais palpites nisso do que leitor, propriamente lendo. Já diz o meu achismo, cientificamente, comprovado por mim, e quem sabe por uma ou outra fã, pouco dissimulada para os meus lados, que esse escrito é do puro a verdade.
Aliás, não sei como, até o porteiro do meu prédio, digo, o zelador, descobriu que tenho pequeno negócio (se é que pode assim chamar) de escrita periódica e escrevo toda segunda nele, etc. e tal. Portanto, esse cidadão já se acha no direito de, sutilmente, me pautar de vez! Outro dia, todo-todo, veio me dizer lá do seu time de futebol... Eu já sabia, queria dar um jeitinho pra isso, pra aquilo e me enfiar goela adentro um tema. Morri com ele e o seu peixe, no assunto que nem virou um. Calado. Bom dia, boa tarde, e um bico só para o lado meu de patrão indireto. Calado agora, diante do isso escrito logo antes disto, fico de cá também. Trégua.

Digo só esses dois exemplos, porque os acho bem representativos, e ademais, ficaria extenso isso, e como já escrevi lá pra cima, o tempo hoje não é meu. E certo fico de que o leitor já entendeu da minha re-clamação. Vamos adiante com isso. E beijos.

P.S.: Ah, já ia me esquecendo, a Isadora, a caçula, nunca disse da sua opinião sobre os issos e os aquilos, mas já fez ameaças com seus passos de balé. Já estou me vendo nessa dança.