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11 de mai. de 2009

Reflexão


Amigo é coisa pra se guardar...

Assim eu falava lá, em mim, quando ainda nem tinha trinta, mas hoje na metade do caminho do meu século, vejo que alguns eu não pude guardar, por que o amor era tanto e não cabiam em mim, ou por que provaram ser demasiadamente chatos, logo, também, não caberiam na porta de entrada do meu coração; de outras impressões e por quês não falo, esqueço-os no aguado da fila de espera...

Nunca quis ser melancólico com isso, nem imitar a música da fama do meu patrício cantor mineiro e Milton, nunca. A saber, pelo meu juízo, que ando mais rei de mim, do que cego de um olho que tenho, provisoriamente, em terra de enxergados nus, o lembrar e o ver de velhos e novos a-m-i-g-o-s mesmos, ainda me fazem tão daquele jeito antes dos trinta...

Serei sim, sempre, um repetidor desse verso cantado e decantado do enxergado artista de minha terra, ou de terra dele, e vice e versa.
E o digo, por que o passado recente desta semana curta e cheia de coisas e outras, me trouxe vários conhecidos e alguns velhos amigos de volta. No colocado disso, na sorte se a vida vai lhe devolver o amigo muito tempo após, melhor mesmo é não abrir mão dele nunca, e guardá-lo.

No dizer dos comuns, conselho bom é conselho pra ser vendido, ora pois, como não posso dizer horrores dos meus ditos aí pra cima (muito pelo contrário), e o leitor que já está de posse do refletido e imaginado, pode anotar aqui: minha conta é no banco xis, número zero zero dois três dez vinte, dígito oito, corrente, e vou ficar aguardando. Confirmação por telefone, aguarde para ser atendido, muito obrigado, você é muito importante para mim. Fui.



Um comentário:

Unknown disse...

Tostão guardado, dinheirinho que mal dá pruma cervejinha, destas de acalmar amigos, conselho num quero não !

São Paulo, São Paulo, Brazil

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