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8 de dez. de 2008

Os fusos dos parafusos que são meus


Agora eu fico assim, toda vez que assuntos derramam pelo ladrão da minha caixa me perco em parafusos de deuses e deusas que nunca vi grego de outro jeito de gordo saber disso! Vixe, se isso curasse com pimenta arderia o “ó”de muita gente no seu borogodó e só. Frescura se espreme em garrafas de bar pra beber sozinho com anjos que fumam vapores? Eu não bebi porque não bebo de raiva, só de alegria. E cumpro a vida amargando o doce dela, na veia principal do mel que escorre para as bocas, Ah, as bocas, as bocas, as bocas!

Desteço o rabo do bicho pra não ser mordido pela língua dos outros, enquanto toco a música com a mão e mostro o resultado num vidro vazio e transparente. Arreh, coisa ruim na minha terra é ele mesmo de ruim pra mais de metro enrolado como cobra pra atacar a gente até debaixo e encima das dobras! E os cambitos soam repousados em camas enchidas de palha de milho. Isso de fubá que fica saindo da pedra rodando de baixo d’água caindo, caindo lá, e fazendo o mundo girar com fartura.

Aquilo é flecha da salvação, e jornal porco nenhum conhecido de Deus, sabe de notícia boa que dei aos beiços e lábios na hora certa que pude. Não me importo com essas ignorâncias tramadas bobas dos que operam a ladainha da festa do dinheiro no bolso dos outros que irão para os deles! São os coisas mesmos ensimesmados de palavras e dentes arreganhados pra dizerem que entendem da felicidade... Das contas bancárias deles. E amigo que é bom não abre a boca à toa e será sempre o primeiro a entender o morto ou vivo, estendido, na chegada ou na saída.

É fingimento, titubeio? Adulações? Eu berro, berro e sumo feito sorvete deles. Berrado. E derretido.

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São Paulo, São Paulo, Brazil

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