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25 de jul. de 2010

Farol do inverno



Hoje de manhã, agora, neste domingo bonito e frito de sol quente, num inverno paulistano ardente sem praia nos arredores, a não ser que se corra uns 40 minutos de carro, descendo a goela da serra... Bom, mas o meu dizer quer não é bem um dizer de algo palpando nele, e sim uma nostalgia de memória antiga do meu passado líterocomunista dos anos oitenta, quando lia Maiakóvski e comia livrinho impresso em offset nas horas de aperto, em matrizes batidas em máquinas de escrever elétrica, para o brilhar e ser o farol daqueles anos e, se possível, não morrer de fome debaixo do sol!

Mas, no voltando, descomendo o que comi aí em cima...
Eu digo assim, porque me acordei olhando para um céu brilhante, pensando no Sol do bardo russo, bem na minha cabeça, me tomando no inteiro deste domingo em flor. Vá entender a cabeça... Será que já é hora de eu pensar no passado (ou no futuro) para juntar coisas e guardar para os outros que vem vindo aí?


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São Paulo, São Paulo, Brazil

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