Segunda, depois de sábado, rindo
Numa segunda-feira apaixonada de políticas e partidos, rebentando nas pororocas da chuva fina que ameaçou São Paulo hoje. E a cidade vai aguentando firme todo o descaso, todo o desdesejo das autoridades com a vida e a vida que pulsa, pulsa na capital.
Será que há mais um terreno livre para eu jogar meus entulhos, meus móveis velhos, e outras coisas antigas que preciso descartar na cidade? Ah, se eu pudesse eu votaria na Marina, tanto por sua angélica postura, como por suas idéias de sustentabilidade do planeta. Mas ficar Verde assim por uma mulher, em instante de baque, de rompante, não posso... Serei reflexivo. Juro. Longe de mim, paixão, rebentos da alma!
Ah, ao menos a democracia expõe as línguas, as vidraças, e também os moleques das pedras...
E hoje, depois do último sábado, que li no Estadão o rindo de rir deles que fiquei, de lá tiveram que assumir no seu jornalismo um candidato de carne nos ossos da pesquisas, em partido, cores e coisas no explícito... É o honesto. Ao menos isso. O razoável do ao menos honesto.
Diferente dos isentos, imparciais, e ais, ais de um jornalismoismoismoismo de serviçais... Oh! Os serviçais do jornalismoismoismo. Os imparciais. Ais, ais, ais. Ai.
Moacyr Scliar: Ciumento de carteirinha
Há 4 anos
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