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1 de nov. de 2010

Novembremos




Hoje é segunda, de novembro é o um no primeiro do mês. Ontem teve eleição para presidente, resolvendo-se as querelas e aquarelas. De um lado os eles, de outro os nós, assim se fez a longa refrega eleitoral, do norte de cima ao sul de baixo, varando oestes e agrestes. Novamente nas urnas, me pergunto -no rastro de outra crônica no pós-segundo turno que foi e copio, os que foram lá nas urnas, pensaram nos pães ou nas padarias? Nos olhos da moça, ou na moça que se maquia? Ah, e o que as crianças acharam das eleições, e se acharam, como fica o descoberto?


Amiga de minha filha disse a ela que se Dilma ganhasse igrejas seriam proibidas de cultuar Deus. Filha, eu disse aos seus 14 aninhos, eu faria pior: proibiria pedreiros de construir igrejas, sim. Mesmo se gente tivesse ataques endiabrados e coléricos eu proibiria esses humildes operários de subirem essas construções! muitas, muitas mesmos, e somente os permitiriam construir escolas. E sem muros.


E salve os vivos, porque amanhã é dia deles. Dos mortos.

2 comentários:

Unknown disse...

Presente!
Sim senhor Cacá, cá estou novamente (...), e obrigado por mais esta participação literária.
Vamos para novembro, bem, vamos logo para 2011!!!
Tudo de bom, caro amigo.
Rui

Cacá Mendes disse...

Valeu, Rui! Eis novembro aí, aqui, acolá. Abs

São Paulo, São Paulo, Brazil

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