Novembremos
Hoje é segunda, de novembro é o um no primeiro do mês. Ontem teve eleição para presidente, resolvendo-se as querelas e aquarelas. De um lado os eles, de outro os nós, assim se fez a longa refrega eleitoral, do norte de cima ao sul de baixo, varando oestes e agrestes. Novamente nas urnas, me pergunto -no rastro de outra crônica no pós-segundo turno que foi e copio, os que foram lá nas urnas, pensaram nos pães ou nas padarias? Nos olhos da moça, ou na moça que se maquia? Ah, e o que as crianças acharam das eleições, e se acharam, como fica o descoberto?
Amiga de minha filha disse a ela que se Dilma ganhasse igrejas seriam proibidas de cultuar Deus. Filha, eu disse aos seus 14 aninhos, eu faria pior: proibiria pedreiros de construir igrejas, sim. Mesmo se gente tivesse ataques endiabrados e coléricos eu proibiria esses humildes operários de subirem essas construções! muitas, muitas mesmos, e somente os permitiriam construir escolas. E sem muros.
E salve os vivos, porque amanhã é dia deles. Dos mortos.
Moacyr Scliar: Ciumento de carteirinha
Há 4 anos
2 comentários:
Presente!
Sim senhor Cacá, cá estou novamente (...), e obrigado por mais esta participação literária.
Vamos para novembro, bem, vamos logo para 2011!!!
Tudo de bom, caro amigo.
Rui
Valeu, Rui! Eis novembro aí, aqui, acolá. Abs
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